A ética e a moral desde os mais antigos tempos andam irmanadas orientando a humanidade em todos os seus segmentos. Os nossos códigos desde Hamurabi até os mais modernos têm como fonte maior a ética para impor seus postulados à sociedade das mais primitivas às evoluídas.
A partir daí, outras linhas são traçadas no caminho da humanidade a indicar-lhe o direito sagrado à liberdade como um dogma importantíssimo para o conceito do chamado direitos humanos. A liberdade no campo dos direitos humanos se destaca com grande eloqüência no segmento da expressão livre para o desenvolvimento das idéias e da cultura, sem fronteiras físicas, psicológicas ou outros impedimentos secundários ou precários. A liberdade de expressão se harmoniza muito com o conceito de boa vontade do homem em sua plenitude de pensamento, como na lição de Kant “ nem no mundo, nem em geral, fora do mundo é possível pensar nada bom sem restrição, a não ser tão só uma boa vontade.”

Quando a obra do homem tem como ponto máximo a boa vontade, em todos os sentidos da vida, a plenitude dos direitos humanos se materializa de modo a engrandecer cada vez mais o homem. Quem expressa sua ideologia composta inteiramente do bem, não pode sofrer sanção como censura ou exemplo expresso para os demais. A sanção, quer seja com a pena; quer seja com a reprovação por mais leve que seja, afronta o corpo e a alma de quem pensa e de quem quer ver a fraternidade ser a fonte de toda harmonia e unidade entre os homens, independente de todas as diversidades em outros ângulos da vida.

Impor disciplina repressora a quem pensa bem, sem preconceitos, prejulgamentos é sobretudo atingir ( pode ser até involuntariamente) os direitos humanos da pessoa, coisa que é preservada e garantida por todas as Constituições dos Estados que elegeram a democracia como regra maior para a convivência.
É aqui e lá, em outras nações que sabem dar aos direitos humanos o lugar de destaque que a humanidade tanto lutou e tanto luta para vê-los eloquentemente implementados.
Quando se fala do bem comum, da fraternidade entre os homens, do crescimento das idéias, tudo vêm em seu apoio, como a ética, a moral, a ciência, a religião em todas as suas modalidades. A religião pode fazer parte da vida do homem, mas não pode impor rigorosamente regras exclusivas. Se este for o comportamento nas relações humanas onde a religião decide, a divisão dos homens se realiza, o que não é bom para a própria fraternidade e amor ao próximo, dogmas até divinos. A união entre os homens não pode ser ameaçada ou atingida pelo egocentrismo de uns em dentrimento do crescimento dos demais nas relações sociais, culturais e até religiosas. A contestação, a discussão nas relações humanas é importante quando o sentido é da união no crescimento global dos projetos desenvolvidos em quaisquer campos de atividade.




SAM ( Sarinha Freitas)




*Texto publicado no Nova Aguia o blog da Lusofonia em 14 de setembro de 2008

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